segunda-feira, 27 de março de 2017

Campanha mostra pessoa com tetraplegia pilotando carro de corrida por comandos cerebrais




Quando tecnologia e criatividade se encontram com responsabilidade social, tudo é possível. A tríade conseguiu realizar um fato inédito no mundo: pela primeira vez, uma pessoa com tetraplegia pilotou um carro de corrida usando comandos cerebrais. 

A conquista faz parte do projeto Movido a Respeito, criado pela Globo em parceria com o Instituto Rodrigo Mendes com o objetivo de buscar a inclusão e uma mudança de atitude da sociedade quando se trata do tema deficiência. O projeto, que marca uma nova fase da plataforma Tudo Começa Pelo Respeito, é lançado neste fim de semana, quando a Globo também transmite a nova temporada da Fórmula 1.

“A ação revela a importância de um mundo acessível, com o direito de ir e vir assegurado para todos. Respeito é olhar para a deficiência e enxergar novas possibilidades. O respeito, mais do que a tolerância, é o responsável por construirmos uma sociedade que valoriza o bem comum acima dos interesses pessoais e de preconceitos”, reforça Sergio Valente, diretor de Comunicação da Globo.

Nos filmes, gravados no autódromo Velo Cittá, na cidade de Mogi Guaçu, interior de São Paulo, o próprio Rodrigo, que perdeu os movimentos aos 18 anos após levar um tiro durante um assalto, é responsável por conduzir o automóvel – e o faz pela primeira vez desde o incidente. “Fiquei de queixo caído quando vi o carro. Está realmente incrível! Imaginei que seria algo legal, mas nunca pensei que o resultado seria assim tão parecido com um carro profissional de corrida. Foi algo incrível pra mim”, disse. “O mais difícil de ser superado não é a limitação física. 

É a limitação do preconceito, a limitação da indiferença, a limitação imposta pela sociedade - na comunicação, na arquitetura, na mobilidade urbana e principalmente nas atitudes. As pessoas não são iguais. E não devem ser. O respeito às diferenças é imprescindível para que os direitos sejam iguais para todos. Além do respeito, precisamos mudar nossa atitude em busca da eliminação das barreiras. Em outras palavras, o desafio de se construir uma sociedade inclusiva é meu, é seu, é de todos”, acredita Rodrigo.

Globo

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