quinta-feira, 30 de março de 2017
É proibido proibir
Aos poucos vamos nos encaminhando à liberdade do preconceito contra as drogas. Mais e mais países aderem à liberação da maconha para uso medicinal, porém e isso fará com que mais pessoas apareçam sentindo necessidade desses remédios.
O Brasil do Gerson avança na mudança de conceito quanto ao consumo das drogas e reabre o movimento é proibido proibir, com uma campanha midiática favorável à liberação das drogas como forma de decretar a falência do tráfico.
É sabido e provado que tudo o que é proibido gera interesse ou desejo. O ser humano é apaixonado por mistérios, extremamente curioso e incontrolável na vontade de descobrir o que existe por detrás da cortina.
Nunca perdoamos Adão e Eva por terem fraquejado, porém, dificilmente teríamos resistido a uma maçã, ou mesmo uma pitomba que fosse. Isto porque o pecado é instigador.
A campanha que deverá se disseminar no Brasil em, favor do fim do combate às drogas, é uma resposta à pouca habilidade dos governantes e dirigentes de organismos ditos de interesse em combater o narcotráfico, que se transformou num poderosíssimo mercado e que há muito controla o mundo.
De que forma os governos estão combatendo o narcotráfico? Do lado de cá temos materiais educativos; do lado de lá ele tem poder de influência, armamento e muito dinheiro. A facilidade do dinheiro sujo faz de crianças e jovens presas fáceis, principalmente depois que se tornam dependentes.
Os governos não tem projeto, plano, interesse ou recurso destinados exclusivamente para conter o narcotráfico. Assim sendo, de nada adianta tentar barrá-lo. Para cada traficante existe meia dúzia de advogados. Portanto, os governantes estão chegando ao ponto de raciocínio dos que em não tendo cercas para conter os búfalos, abrem as porteiras dos currais.
Se é certo ou errado não podemos prever. O que não é certo é continuar permitindo que a juventude seja dizimada não pelas drogas, mas pelos traficantes. Se não podemos ir à guerra, melhor não empunhar arma.
O governo deveria comprar a droga dos traficantes, ou de laboratórios e distribuí-la aos dependentes, evitando que eles precisem roubar matar para alimentar o vício. Outro pensamento num país sem lei como o nosso, é mera utopia.
Silveira Rocha
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